quarta-feira, 22 de julho de 2015

Primeira Impressão: Thief

Baixei faz tempo o jogo Thief para XBOX 360 quando esse vinha de graça para usuários Gold, mas como estava bagaçando o Skyrim nem abri o game para conferir. O tempo passou e resolvi testar o jogo ontem.



Que jogo é esse?

Thief é um jogo em primeira pessoa no melhor estilo Stealth lançado em 2014 pela Square Enix (aquela dos RPGs fodões tipo a série Final Fantasy) e é o quarto jogo da série.
O jogo se passa num cenário Steam-Punk extremamente detalhado, tanto o cenário quanto a caracterização dos personagens são bem fiéis ao gênero.
No game você é Garret, um ladrão profissional que é contratado para "subtrair" itens valiosos, e ao que parece, membro de uma Guilda de Ladrões, ou algo assim.


Opinião AREA:NERD!

Joguei pouco mais de uma hora, por isso não sei quase nada sobre a historia ainda, mas o jogo parece ser bem legal e com certeza vou voltar a jogá-lo.
Os gráficos são bonitos e muito bem acabados, o game utiliza a já manjada engine do Unreal além de outras ferramentas gráficas como uma dedicada à movimentação das roupas usadas pelos personagens. Apesar da visão em primeira pessoa, é possível enxergar o personagem, como quando se olha para baixo pode-se ver os pés de Garret ou quando esse agacha podemos ver suas mãos à frente da tela.
A jogabilidade confunde um pouco a princípio, com controles pouco práticos mas que com o tempo acabam funcionando bem. Garret é bem ágil, ele escala paredes e parapeitos, corre sobre caixas e muros, entre outras coisas que um ladrão tem que fazer pra não ser pego. O jogo possui uma função (botão LT) que ao ser mantida pressionada enquanto se corre, faz Garret passar facilmente por obstáculos em alta velocidade, similar a corrida-ninja de Raiden em Metal Gear Rising: Revengeance. O único ponto negativo é que não há um botão que faça Garret pular, ele só pula em determinadas situações.
A parte sonora também é bem feita, Garret conversa bastante sozinho quando tomamos certas ações o que acaba deixando o jogo mais real. Os diálogos são limpos e bem gravados e o som ambiente é bastante convincente mudando o volume do ambiente quando estamos em um local mais aberto ou mais fechado.
Uma coisa que achei bacana é que se pode roubar quase tudo no jogo. Garret abre janelas e pula pra dentro das casas sem dó. Uma vez dentro de uma casa, pode-se abrir gavetas, guarda-roupas, baús e o que mais for necessário para fazer a limpa. O sistema de arrombamento de fechadura também é legal e lembrou o criptógrafo da série Batman Arkhan (no que diz respeito ao movimento dos analógicos do controle, claro!).
Descobri também que o combate direto não é uma boa ideia. Garret conta com um porrete e um arco-e-flecha (que quase não tem flechas) para se defender (até onde joguei pelo menos) enquanto os guardas possuem espadas e dificilmente andam sozinhos. Enfrentar um frente a frente é quase que morte certa, ou você morre ou fica quase sem vida, então o negócio é fugir!
O sistema de camuflagem é simples porém eficiente. Um indicador no canto inferior da tela indica sua exposição que pode ser total, parcial ou totalmente exposto, um flash rápido na tela indica quando você se expõe demais e ícones similares a olhos aparecem sobre os guardas quando eles estão procurando ou quase vendo você.
Para fechar, como não podia deixar de ser, Garret conta com a habilidade Eye que revela coisas escondidas no cenário como objetos interativos, itens e inimigos, exatamente igual ao instinto de sobrevivência de Lara Croft em Tomb Raider, o amuleto de Geralt de Rivia em The Witcher, a visão de detetive de Batman na série Arkhan e por aí vai.
Parece-me um jogo bem feito e acabado, pretendo jogar mais essa belezinha antes de voltar ao meu amado Skyrim. Qualquer novidade legal eu coloco aqui. Até a próxima!


Do blogueiro que compara todo jogo com Skyrim

Rodolfo Willian

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Já dei minha opinião. Sua vez!

//começa aqui o desabilitar